Igreja ou Empresa?
João 2: 13ª17
“Quando já estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou a todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas. Aos que vendiam pombas disse: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” Seus discípulos lembraram-se que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá”.
Palco de historias maravilhosas, O templo de Jerusalém era suntuoso magnífico, a casa de oração, orgulho de judeus, porém Jesus encontrou ali, na ocasião,um forte comercio instalado. E hoje o que encontramos em nossos templos? Temos também, grandes e suntuosos templos.
Não podemos negar o contexto comercial que adentrou nossas igrejas. Ouvimos falar em administração de igreja como empresa, onde o crescimento das igrejas perde o sentido de propagação do evangelho para concorrer no mercado.
Ouvimos falar com freqüência sobre estratégias e métodos para crescimento das igrejas, embutidos no objetivo do “crescimento” vem o desenvolvimento financeiro de algumas igrejas que já podem ser denominadas empresas, os projetos ou campanhas, como são chamados em alguns casos, são numerosos. São oferecidos de livros e músicas à milagres.
O enriquecimento de tantas pessoas do mundo gospel transformou a “religião” em um forte atrativo para o comercio de músicas, livros, viagens turísticas, e inúmeras transações comerciais que vão além do objetivo de informar o povo evangélico e evangelizar o incrédulo.
Somos abençoados com o beneficio da liberdade de expressão, e é um privilégio, para nós brasileiros, termos acesso a tanto material que é divulgado livremente pelos pais. Mas a ânsia de divulgação tem despertado a ambição de muitos e o “Zelo pela casa do senhor” é esquecido em muitos casos.
Muitas pessoas circulavam pelo templo de Jerusalém, mestres, doutores e fieis, mas não atentavam para o livre comercio que se estabeleceu na porta do templo, onde deveria ser lugar de oração. Hoje não é diferente, freqüentamos nossos templos como verdadeiros shoppings, e por lá circulam mestres e doutores e fiéis que não estão atentos para a dimensão do mercado que se estabeleceu entre os cristãos.
Sem percebermos, nossas igrejas tem se transformado em empresas lucrativas, e podemos dizer que fácil de serem administradas, pois as pessoas que formam as igreja são sensíveis, estão sempre com coração aberto a procura de palavras e de convívio em família, fáceis de serem manipuladas. Ambiente perfeito para desabrochar a ambição e o oportunismo. Desvirtuando o bom alimento que pessoas abençoadas com dons maravilhosos têm para oferecer para o povo de Deus.
Jesus não virá com chicotes de cordas, para espalhar as moedas e derrubar as mesas que se instalam na porta de nossos templos como verdadeiras feiras. Mas o Espírito Santo, que nos convence da verdade da justiça e do juízo, já está se movendo entre nós.
Deus abençoe.
No tempo em que o espírito Santo é que nos convence do pecado da justiça e do juízo.
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Sobre o Autor ( Roseli )
Em toda a minha vida tenho aprendido muito com a convivência no meio evangélico. Amo a leitura que tem enriquecido e abençoado a minha vida. Sou grata a Deus.Site do Autor: Roseli
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