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domingo, 30 de outubro de 2011

Brasil breve Visao Geral - Brasil deve ser neste ano a 6ª maior economia mundial

Os subservientes bobos da corte

BLOG DO SARAIVA: Os subservientes bobos da corte: A subserviência dos bobos da corte a serviço dos interesses estrangeiros O Wikileaks revelou esta semana...


 

A subserviência dos bobos da corte a serviço dos interesses estrangeiros

O Wikileaks revelou esta semana que William Waack e Fernando Rodrigues, colunista do UOL, do grupo Folha de São Paulo, teriam mantido encontros secretos com altos funcionários da Casa Branca para passar informações ao governo norte americano.
O fato em si não causa nenhum espanto, nem no mundo mineral, devido ao conhecimento geral, naturalizado e implícito, que estes personagens da imprensa conservadora brasileira e as empresas de que são empregados, comportam-se como prepostos de interesses externos, tentam fazer crer para a opinião pública que, pela nossa incapacidade, deveríamos nos alinhar com os poderosos da América.
Nenhum estupefato...

E quando houver revelações idênticas sobre Alexandre Garcia, Miriam Leitão, Ali Kamel, Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor e outros tantos?
Também não será surpresa alguma.

A imprensa brasileira trava uma batalha insana contra a realidade e, em geral, salvo algumas exceções, se organizam partidariamente para demolir a estrutura de um Brasil que se constrói para todos e desqualificar todos os movimentos de soberania nacional.
Onde há disputa no exterior em favor de interesses nacionais, está a imprensa conservadora brasileira para desmontar esta postura e condenar políticas que privilegiem o que nos identifica como nação e aquilo que representamos, dentro e fora de nossos limites geográficos, pela nossa grandeza.

Apesar de nos últimos 9 anos o Brasil ter vivido o maior período consecutivo de crescimento econômico agregado a inclusão social de dezenas de milhões de pessoas, a grande imprensa brasileira dedicou-se, durante este mesmo período radicalmente, em seus noticiários a afirmar que o país vive uma crise, que não se sente, e que suas previsões traçam um destino, em curto prazo, nefasto para nós. Ano após ano tais afirmações e previsões foram superadas pela vida real, pelo que se pode nomear de Novo Brasil.

Mas o fôlego dessa gente que defende, com tintas e telas generosas, interesses de nações estrangeiras não se esgotou, muito pelo contrário, agora alimentam preconceitos e ódio, como o comentário infeliz do infeliz Arnaldo Jabor sobre Orlando Silva, ao afirmar que finalmente o ex-ministro "caiu do galho..."
Quanto mais avança-se para incluir todos os brasileiros ao Brasil, mais conservadora e agressiva a reação destes grupos se torna.

De fora para dentroLá fora o que se percebe é uma idéia bem construída de que o Brasil hoje é outro e o é desta maneira, somente, porque Lula mudou a trajetória de uma nação de quase 200 milhões habitantes, de maneira democrática e pacífica, estabelecendo prioritariamente a busca pela justiça social e um papel preponderante nos organismos multilaterais, a altura dos desafios de transformar-nos em liderança regional e global dos países em desenvolvimento e fazer com que ouçam uma agenda por tempo demais ignorada pelos mais ricos, do mundo e daqui.

O momento atual é de tensão no mercado internacional, graves crises afetam as economias dos países mais ricos do planeta. A Europa presencia, dramaticamente, o fracasso da zona do euro e os Estados Unidos um colapso de seu sistema financeiro, desregulado e demasiadamente injusto, produzindo milhões de desempregados onde antes sonhava-se uma prosperidade contínua e quando seus jovens conseguiriam juntar o primeiro milhão.

Onde situa-se o Brasil neste contexto?Equilibrado, com sua situação fiscal elogiada interna e externamente, por especialistas e organismos respeitados.
Não há desemprego que gere convulsões sociais, como na Grécia, Estados Unidos e Espanha, que superou os 21% de desocupação estes dias, muito pelo contrário nossos índices estão situados entre os melhores da comunidade internacional, muito próximos de configurarem um estado de pleno emprego.

Mas o que se lê na imprensa daqui é um desestimulo ao investimento e ao planejamento de médio/longo prazo do setor produtivo e conselhos, mal disfarçados, para que as famílias parem de consumir como fazem até o momento.
Por que?
Porque Waack e Fernando Rodrigues estão a serviço da inteligência norte americana e a desserviço da soberania nacional. Não somente eles, mas um conjunto de jornalistas, analistas políticos e econômicos, somados a algumas empresas de comunicação que desprezam a realidade e apostam (e até estimulam) na piora dos cenários que sustentam a estabilidade econômica e social brasileiras, para poderem, enfim, gabarem-se de suas certezas ultrapassadas.

Estas pessoas simbolizam a traição e o golpe contra o orgulho de sermos brasileiros, representam a terrível sensação de que não podemos caminhar nossos próprios rumos, com nossos próprios pés, que precisamos tirar os sapatos para entrar nos países ricos e abaixar a cabeça para os poderosos, sem emitir qualquer opinião ou discordância, a espera de agrados que se sirvam a poucos, mas afortunados subservientes bobos da corte infiltrados.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dilma não tem meias palavras.

Dilma na ONU repreende China e EUA e reconhece Palestina



Discurso de uma Presidenta forte de um país forte

A Presidenta Dilma Rousseff esteve segura e assertiva ao abrir a Assembléia da ONU.

Como mulher que sofreu tortura no cárcere, disse ela, se sentia como representante de todas as mulheres do mundo.

Assim ela encerrou sua exposição sob aplausos.

Com a autoridade de quem incorporou 42 milhões de brasileiros à classe media e, breve, erradicará a pobreza.

Porém, surpreendente foi a forma categórica com que ela advertiu a China e os Estados Unidos com suas políticas de manipulação do câmbio.

A China, com o câmbio fixo, e os EUA com a inundação de dólares para salvar as exportações.

Dilma falou com a autoridade de um país que tem uma política econômica com credibilidade.

E exigiu que os países ricos se concentrassem no problema mais urgente: a dívida soberana dos países europeus.

E uma regulação – que os EUA ainda não refizeram – do sistema financeiro, “fonte inesgotável de instabilidade”.

Dilma não tem meias palavras.

Os brasileiros já sabem disso.

Ela, se precisar, chuta a canela do adversário.

E assim fez hoje, com a naturalidade de quem sabia se deslocar de um ponto a outro do teleprompter.

Os países superavitários, como o Brasil e a China, tem que se proteger da crise com a valorização de seu mercado interno.

O Brasil fez a sua parte, ela disse.

Conteve gastos e gerou um vultoso superávit em suas contas fiscais.

O que garante, portanto, disse ela, os programas sociais (como o Bolsa Família) e os investimentos (PAC).

Fortalecer o mercado interno com distribuição e inovação !

Ela lembrou que há 18 anos a ONU estuda a reforma de seu Conselho de Segurança.

E o Brasil quer um assento permanente.

Há 140 anos está em paz com os vizinhos.

Está inscrito na Constituição que não pode ter bomba atômica.

O Brasil, portanto, é um agente da paz, uma Nação em que judeus e palestinos vivem em harmonia.

Por isso, o Brasil quer que a Palestina esteja plenamente representada na ONU, como um Estado soberano, com as fronteiras definidas em 1967.

É a melhor forma de Israel garantir a paz, disse ela.

Foi o discurso de uma Presidenta forte de um país forte.

Em tempo: lamentavelmente, em seguida, Obama expressou o sentimento do lobby israelense nos EUA e discordou da plena integração imediata do Estado da Palestina na ONU.

A História não lhe reserva um lugar de honra.


Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.